
A República

Localizada na Rua das Mercês, Centro histórico da Cidade de Ouro Preto, a República Reino de Baco (federal masculina) foi fundada em 1951, e é desde então, a moradia de diversos estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto.
Mais de 100 Ex Alunos viveram e convivem frequentemente em nossa casa, junto aos moradores atuais.
A casa possui 9 quartos mobiliados, bem arejados, 3 banheiros, cozinha moderna com fogão industrial, e área externa ampla coberta e equipada com churrasqueira (fixa), som e iluminação profissional.
A lavanderia está equipada com uma maquina de lavar e uma de secar, ambas de capacidade de 10kg.
Recentemente aderimos a idéia de energia limpa, foram instaladas 25 placas fotovoltaicas, que captam a luz do sol, geram energia, e zeram nossa conta.
Venham nos conhecer...
Busca da história da origem da Reino de Baco
A Reino de Baco, republica de estudantes da Casa do Estudante da Escola de Minas de Ouro Preto, foi fundada em agosto de 1951.
Com o apoio do diretor da Escola Dr. Domingos Fleury da Rocha (1909) o professor Dr. Alberto Mazoni Andrade (1928) junto com os estudantes Alipio Silva Costa (1957) e o Jadir Portes Bartolomeu (1954) conseguiram recursos do governo de Minas para a compra de um terreno, com auxilio do professor Dr. Altamiro Tibiriça Dias (1937), nas proximidades da republica Sinagoga para construção de outras republicas. Com recursos doados pelo Dr. Antonio Ermirio de Moraes (CBA) o Darcy José Germani (1957) trabalhou na construção da Arca de Noé e da Formigueiro. Com recursos angariados de ex-alunos foram construídas a Reino de Baco, a Vaticano e a Pureza.
Voltemos a Reino de Baco que foi fundada pelo Alipio e Aristeu que não formou na Escola, saiu da Reino para a Sinagoga, montou um negocio em Ouro Preto, casou-se, teve uma filha e, cedo, faleceu num acidente. Também teria sido fundador o Ademar Ferreira Maciel vestibulando que mudou-se para BH onde estudou Direito.
Esta republica se instalou numa casa alugada na Rua do Ouvidor (rua Claudio Manoel) nº 20 e que posteriormente passou para nº 138. Com a construção da casa na Rua das Merces nº 186, no ano de 1955 ou 56 ou 57 (*), a Reino mudou-se para lá. Na época da mudança moravam na Reino o Alipio, o Darcy, o Paulo Goyatá Albanese (1956), o Carlos Francisco Pittella (1960), o Edward Pinto de Lima (1961), o Antonio Moacir Menezes Peixoto (1962) que pode ter sido um dos fundadores também e seu irmão Ruy que formou em arquitetura em BH. Foi para lá, rua das Merces, o Luis Eduardo Kikinger de Abreu (1960) e Tarcisio Chrcanovic (1966). O ano da mudança está em questão pois o Pittella foi morar no quarto do Paulo que consta não ter morado nas Merces e o Kikinger, que morava na rua do Ouvidor passou um tempo na Pensão Vermelha e depois foi para as Merces. Estas considerações indicam que a mudança foi no final do ano de 1956.
A casa da Rua do Ouvidor foi comprada pelo Sr. Pinto. Este era pai do Antonio Pinto Ribeiro Neto – Toninho Pinto -(1966), do Ivan Pinto (1971), do Gilberto Maluf Pinto (1971) e Washington Maluf Pinto (1979). Os estudantes da Reino pediram para lá ficar até que a construção na rua das Merces fosse concluída e assim foi feito. Sr. Pinto morava em uma casa alugada na Pça Tiradentes mas, nesta “camaradagem”, as relações se estreitaram e depois que mudaram para a casa nova sr. Pinto foi convidado, com membros da família, para um almoço na Reino. Ficou marcado no filho Toninho de que o arroz veio para a mesa servido num pinico.
Nesta casa, antes de ser do sr. Pinto, tem historias que são fatos e/ou folclore. Na casa da frente dela, do outro lado da rua, morava Claudio Manoel da Costa. Será esta a razão do nome da rua? Nela foi preso Tomaz Antonio Gonzaga pois lá morava um compadre seu , Manoel da Costa Mourão, que estava escondendo-o. Francisco Antonio Lopes Filho (1913), sogro de Raymundo Campos Machado (1937) e José Carlos Ferreira Gomes (1929) morou nesta casa e lá dr. Machado noivou e casou-se com d. Marina. D. Paulina Badin de Oliveira também morou na casa e ela era avó de Antonio Augusto A. de Oliveira (1958) e Rubens José Oliveira (1962) além de sogra de Custodio Braga Fº (1936). Uma neta de d. Paulina, Aide, casou-se com Geraldo Almeida Fonseca (1951) que é irmão do José Ignacio Fonseca (1955) e de Mauricio Fonseca (1958). No tempo do Imperio morou nesta casa o legislador e jornalista Bernardo Vasconcelos.
O Jadir foi o primeiro a formar na Reino antes mesmo da mudança para as Merces.
Na republica da rua do Ouvidor moravam pessoas de Santos Dumont que não puderam vir morar na casa nova. O Kikinger foi morar na Pensão Vermelha, o Panconi e o Danilo Fonseca também eram estudantes ainda com vestibular por fazer. O Danilo depois do vestibular foi embora e o Panconi formou-se em Farmacia.
Colaboraram com esta historia o Jadir, o Darcy, o Toninho, o Pittella e o Fernado Versiani dos Anjos (1960).
Rio, maio de 2018.
Aldo Cesar de Albanese (1969)
![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
---|---|---|---|
![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() |

Entre em contato
